Lançada a 5 de Outubro de 2010, circula na Internet a Petição pelo pluralismo de opinião no debate político-económico, que ultrapassou as mil assinaturas em menos de uma semana.
Os signatários insurgem-se contra o tom monolítico e redundante que tem dominado os meios de comunicação social no que concerne à análise da crise e à apreciação das medidas de austeridade em curso, que resulta em larga medida do convite recorrente a um leque muito limitado de comentadores, em regra alinhados com uma única perspectiva sobre as questões em debate.
Os subscritores consideram, portanto, existir um preocupante silenciamento de «diversos sectores político-sociais e de reputados economistas que têm contestado a lógica das medidas adoptadas», exigindo no texto, «aos órgãos de comunicação social – em particular às televisões, e sobretudo àquela a quem compete prestar “serviço público” – que respeitem o pluralismo no debate político-económico de modo a que se possa construir uma opinião pública mais activa e informada».
A petição tem como destinatários as direcções de informação dos canais televisivos portugueses e restantes meios de comunicação social; responsáveis por programas de televisão centrados na análise de questões político-económicas; grupos parlamentares com representação na Assembleia da República e a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
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